8 de setembro de 2025
“O tempo é o capital mais escasso. E, se você não souber administrá-lo, nada mais conseguirá administrar.”
Peter Drucker
Na última semana, estive presente no 3º Seminário Nordeste do IBGC, em Salvador. Foi um evento de altíssimo nível, com debates que foram além da teoria e trouxeram provocações reais sobre o papel da governança nas empresas de hoje.
Entre tantos aprendizados, um deles me marcou profundamente: o tempo como ativo estratégico.
Em meio a tantas metas, entregas, riscos e decisões, é fácil esquecer que o tempo não é apenas um recurso operacional, ele é um fator central de inteligência organizacional.
Empresas que ainda não contam com uma estrutura mínima de governança perdem tempo em retrabalho, desalinhamentos e decisões que se repetem. Ficam presas no curto prazo. Já aquelas que investem em processos claros, conselhos atuantes e critérios bem definidos ganham tempo. Ganham visão. Ganham consistência.
Na Carozzo, esse é um aprendizado que vivemos na prática. Crescer como uma empresa familiar, sem abrir mão da nossa essência, exige método. Exige ritmo. Exige tempo bem usado.
Governança não serve apenas para organizar a empresa. Ela serve para proteger o tempo de quem constrói, de quem lidera e de quem precisa tomar decisões com responsabilidade.
Estar no IBGC foi uma confirmação de que estamos no caminho certo. Mas também foi um alerta: o tempo pode ser nosso maior ativo ou nossa maior perda invisível.
E na sua empresa? O tempo está sendo tratado como custo… ou como patrimônio?
Ivana Carozzo Presidente do Conselho da Carozzo Desenvolvimento Imobiliário